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segunda-feira, 19 de março de 2012

Profundidade de Campo


Em ópticaprofundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos. Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para uma mesma distância do objecto fotografado, maior será a distânciado plano de foco a que os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos.

De salientar que só pode existir um ponto focalizado, e a profundidade de campo gera uma impressão de focalização nos elementos contidos em diversos planos. 


 Média profundidade de campo
 Pouca profundidade de campo



A profundidade de Campo depende da abertura do diafragma (ou íris, para as câmaras de vídeo) e da proximidade que se está do objeto a ser fotografado ou filmado. O diafragma é um mecanismo da objetiva, composto por várias láminas justapostas, e que regula a intensidade de luz que entra na câmara. Conforme é feita esta regulagem na intensidade de luz, ela afeta a nitidez entre os planos, ou seja, a profundidade de campo. A abertura do diafragma pode variar entre fechado e aberto, dependendo somente da objetiva utilizada para determinar os valores. 


O valor do diafragma se dá através de números, conhecidos como números f ou "f-stop", e seguem um padrão numérico universal, iniciando se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc. Cada numeração é 1,4x mais elevada que sua antecessora, sendo que os valores menores são os que representam maiores aberturas, que permitem maior incidencia de luz. Entretanto, são os que darão uma menor profundidade de campo. O inverso é verdadeiro, portanto, os valores maiores representam os que permitem menor incidencia de luz, e darão maior profundidade de campo.
Nas objetivas intercambiáveis de câmeras SLR, ou simplesmente reflex, há um anel regulável onde girando-o à esquerda ou à direita, seleciona se o númerof (ou abertura) que lhe proporcionará a profundidade de campo desejada. Os números f são sempre apresentados em uma escala padrão. Quanto maior esse número, maior a profundidade de campo e por conseqüência, os elementos em diferentes planos ficarão nítidos.
Porém, independentemente da abertura escolhida, a proximidade que se está do objeto a ser fotografado é determinante para se ter uma grande ou baixa profundidade de campo na fotografia. Quanto mais próximo se está do assunto a se fotografar, menor será a profundidade de campo que se obterá.

Aplicações e consequências
Tendo conhecimento deste recurso, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos, em diversas situações de luz.
A consequência da escolha do número f é o tempo em que a câmera necessitará para registrar a fotografia, dentro dos parâmetros que se deseja.
Numa situação de muita luz, seja no ambiente externo ou num estúdio bem iluminado, ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex: f/22), será necessário utilizar um tempo de exposição mais longo (controlado pelo obturador), o que pode propiciar que a fotografia saia tremida (se não for utilizado um tripé) ou com registro de movimento do assunto. Porém esta é a melhor situação de luz para se fazer estes ajustes da melhor maneira possível, tendo ainda por cima uma alta gama de tempos do obturador.
Já numa situação de pouca luz, como a noite ao ar livre, torna-se mais difícil realizar estas mudanças no diafragma, pois conforme o número f é diminuído, menor o tempo de exposição, porém há um limite sutil onde o registro pode ocorrer de maneira errônea, devido a falha na Lei de Reciprocidade Fotográfica, onde, numa situação de pouca luz, conforme há alteração no diafragma, a alteração correspondente necessária que seria feita no obturador pode não ser suficiente, devendo ser corrigida para mais ou para menos, dependendo do suporte utilizado (sensores digitais CCD ou CMOS, ou ainda os filmes fotográficos e sua incrível gama de opções)
A escolha da profundidade é uma das opções mais importantes quando se define a abertura e o tempo durante o qual que se expõe uma fotografia.
Por exemplo, para fotografar uma pessoa e isolá-la do fundo, usa-se a menor profundidade de campo possível através de um número f menor. Pelo contrário, ao fotografar uma paisagem grandiosa e querer que tudo o que se ve fique nítido, desde os objetos mais próximos até o infinito, deve se usar a maior profundidade de campo possível através do número f maior.
Para que se possa fotografar sem preocupar se com fotografias tremidas, recomenda se o uso de um tripé ou suporte, como uma mesa.

Fatores que influenciam a profundidade de campo
DOF = Depth Of Field = Profundidade de Campo = Profundidade da cena que está dentro de um foco "aceitável" 
Abertura
Quanto maior a abertura, menor o DOF – e vice-e-versa.
Proximidade com o objeto
Quanto mais próximo do objeto você estiver, menor o DOF – e vice-e-versa.
Distância focal
Quanto maior a distância focal (“zoom”), menor o DOF – e vice-e-versa.
Veja alguns exemplos de uso do DOF: 
Vila Velha 
Toda a paisagem está em foco, desde o céu até o chão, graças a uma abertura de f22 e uma distância focal de 18mm 
Eu sou nerd sim, e daí? 
fundo desfocado graças à utilização de uma abertura f1.8 
Exemplos de profundidade de campo:
  
                                                                                                                                             Trabalho realizado por: Lucas Costa nº11

quarta-feira, 7 de março de 2012

Objectivos para o teste

1.      Conhecer o significado da palavra fotografia;
2.      Saber o que é a fotografia estenopeica ou de pinhole;
3.      Saber em quantos formatos se dividem as câmaras fotografias;
4.      Diferenciar os tipos de visor que existem;
5.      Conhecer os diferentes tipos de obturador;
6.      Saber a escala de tempos das máquinas fotográficas;
7.      Saber qual é a função do diafragma e a sua escala de tempos;
8.      Compreender a relação que existe entre a distância focal e o ângulo de campo;
9.      Saber o que é o “EV” e o que o condiciona a variar de combinação;
10.  Enumerar os aparelhos de medição de luz e como funcionam;
11.  Conhecer os tipos de objectivas e quais as suas funções;
12.  Conhecer os diferentes planos fotográficos;
13.  Saber legendar a planta de um laboratório de fotografia;
14.  Conhecer os diferentes componentes do ampliador;
15.  Saber descrever os diferentes passos no processo de revelação de filmes a p/b e ampliação/revelação de papel fotográfico.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Fotografia de 360º

Na aula do dia 2/3/2012 o turno 1 realizou fotografias de 360º. Para concretizar o trabalho utilizámos as câmaras fotográficas analógicas, um tripé e uma bolha de nivel de modo a que a panorâmica ficasse  harmonizada. Posteriormente colocaremos as nossas fotografias no blog, no entanto aqui ficam algumas informações e pesquisas sobre esta área da fotografia.

Fotografia panorâmica, assim como a palavra panorâmica, refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas, tentam capturar tal vista, dando uma ideia geral do panorama. Não há nenhuma definição formal para o ponto em que o ângulo largo termina e a panorâmica começa, mas uma imagem verdadeiramente panorâmica deve capturar um campo de vista comparável (ou maior do que) o do olho humano, que é de 160º por 75º,e deve fazer assim ao manter os detalhes precisos através do detalhe inteiro. Fotógrafos que realizam panorâmicas são chamados de panoramistas.
Panoramas na fotografia
A história da fotografia panorâmica é quase tão antiga quanto da fotografia propriamente dita. As primeiras fotografias panorâmicas de que se tem noticia foram feitas na década de 1840.
Algumas das mais famosas panorâmicas foram montadas por George Barnard , um fotografo do exercito durante a guerra civil americana, na década de 1860.No fim do século XIX as câmaras fotografias motorizadas foram desenvolvidas especialmente para a fotografia panorâmica .Algumas giravam completamente, enquanto outras só se movimentava a lente. A Kodak cirkut, foi uma das mais famosas maquinas panorâmicas construída em 1904. Usava filme de 5 “” a 16 “” de largura e produzia fotografias de 360º com 20 pés de comprimento.


Ana Ferreira nº1




Escolhi esta fotografia porque a imagem é espectacular.



Cátia Moreira nº7


Escolhi esta fotografia porque gostei do tipo de vista.

Andreia Ferreira nº5

Escolhi esta fotografia porque gostei do sitio.

Carolina Vale nº3
Escolhi esta fotografia porque gostei.

Iolanda Leal nº10
Escolhi esta fotografia porque é a minha viagem de sonho.

Catarina Neves nº2
Escolhi esta fotografia porque gostava muito de ir à Jamaica.

António Azevedo nº6

Escolhi esta fotografia porque gostava de conhecer esta cultura.