Por volta de 1850, decobriu-se que os filamentos de magnésio produziam uma luz viva parecida com a luz do sol. Nessa altura chamava-se "pó-iluminante". Quase de imediato, os fotógrafos descubriram um meio de substituir a luz natural e a possibilidade de reduzir os pos de pose.
A partir de 1880, quase todas as fotografias reliazadas com luz artificial eram executadas como "pó iluminante" que é constituido por uma mistura explosiva de pó de magnésio, cloreto de potássio e sulfureto de antimónio.
Nisto o ajudante do fotógrafo segurava o dispositivo nas mãos cobertas com panos e luvas de amianto para evitar possiveis queimaduras. Em conjunto, o fotógrafo tinha a sua camâra pronta, com o bsturador aberto e a objectiva coberta por um pano preto. À ordem do fotógrafo, o assistente acendia uma mancha. A iluminação era provocado por uma explosão em várias partículas incandescentes eram projectadas em todas as direcções, acompanhadas de um durande fumo.
A possibilidade de "fixar" movimentos rápidos foi a definitiva conquista da iluminação electrónica, actualmente em vigor em todos os estúdios fotográficos.
O que é a luz?
A característica fundamental da luz é ser uma "onda" comportando-se como tal. Passa-se com a luz o que sucede quando uma pedra cai numa poça, provocando uma série de ondas que não modificam o meio, mas intervêm na sua aparencia provisória. Uma causa física pode provocar nos átomos da matéria a formação de ondas luminosas que se comportam exatamente como as da referida poça.
A segunda teoria atribui à luz uma característica corpuscular que é toda a causa física que perturba o equilíbrio dos átomos, no interior da matéria, provoca uma emissão de partículas (fotões)que se comportam como um corpo a grande velocidade.
As radiações luminosas fazem parte da grande família das radiações electromagnéticas e, por isso, são consideradas como uma forma de energia, do mesmo modo que o calor, as ondas de rádio ou os raios gama. Entre a energia e a matéria existem relações que a física Moderna consegue esclarecer.
Podemos naturalmente afirmar que as duas teorias apresentadas são válidas no seu conjunto. É justamente o comportamento da luz em situações diferentes que vem confirmar que, em certos casos, são as características ondulatórias que prevalecem e, noutros, as características corpuscelares.
Para compreendermos o que é o "comprimento de onda", voltemos ao exemplo da pedra que cai na poça: o comprimento de onda provocado pelo impacto da pedra corresponde à distância entre os cumes de duas ondas que se sucedem. As ondas electomagnéticas podem ter comprimentos muito diferentes, como por exemplo, de 1/10000000 de milímetro até 10 quilómetros.
Os comprimentos de onda inferiores correspondem aos "raios gama", muito perigosos para o ser humano.
Tendo em consideração os seus comprimentos de onda, existem ainda os "raios x" com características parecidas, mas menos perigosos que os "raios gama", os "raios ultravioleta", igualmente perigosos e finalmente um grupo restrito de radiações cujos comprimentos de onda se situam entre 4000 e 7000 angstroms e que não afectam os nossos olhos.
Os raios cujos comprimentos de onda são superiores a 7000 angstroms não são perceptíveis pelo olho humano, mas produzem a sensação de calor - são os raios infravermelhos". Acima destes existem as "ondas radar" e "rádio-ondas".
De entre estas radiações electromagnéticas, as que interessam ao fotógrafo são as radiações luminosas, os raios gama, os raios x e os raios ultravioleta, na medida em que as películas fotográficas são sensíveis a estas radiações.
Os raios gama e os raios x, antes de serem absorvidos pela película fotográfica, são amenizados pelas camadas altas da atmosfera e os raios ultravioleta chegam à Terra em quantidades muito atenuadas.
O espectro visível
As radiações que estimulam a retina constituem um grupo bastante restrito de ondas electromagéticas. Mas qual é a diferença, a nível de percepção, entre uma onda de 4500 e 6500 angstroms. É sobretudo uma diferença de cor. às radiações menores corresponde o violeta, o qual, a 4500 angstroms, começa a ficar azul, passando seguidamente, a verde por volta dos 5000, a amarelo a 5800 e finalmente a vermelho aos 6100-7000 angstroms.
Cada radiação luminosa está ligada a uma cor bem definida. No entanto, as fontes de luz parecem-nos, na sua globalidade, brancas (o Sol, a lâmpada eléctrica, um tubo de néon); por outro lado, apercebemo-nos igualmente das cores que não estão presentes no espectro como por exemplo, o púrpura. Isto é devido ao facto de as fontes de luz emitirem diversos comprimentos de onda vísíveis aos mesmo tempo mas que a nossa vista não é capaz de captar separadamente. É justamente o conjunto de todas as cores que nos dá a cor branca.
Trabalho realizado por: Diana Martins e Paula Moreira
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